Editora Labirinto, Fafe, 2020
|recensão de Victor Oliveira Mateus| |info|
Pode haver um modo que explique a arrumação da frase, cabaz das imagens e narrativa dirigida como autêntica indústria costeira, passo de estrela inquieta. Pode haver aquela maneira de traçar uma explicação possivelmente tão mais cómoda e feita às naturezas da gente. É assim: a cena tende a principiar na sacudidela, levanta espuma bonita à volta e acama então a gramática, essa bateria de sistemas que procuramos recordar cada vez que um novo ano começa com aquele mergulho logo pela manhã, como se brinquedo só o pulo e lei de força para o ano todo esse pulo no mar tão frio que a gente só conhece do litoral oeste português. [...]