MASQUERADE
Sombra do Amor, Lisboa, 2006
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Precedido de "Amurada" e addenda ao primeiro poema de "Danças Para o Apocalipse". Tradução em castelhano de "Amurada" por Rebeca Hernández. Fotografias de Sophia Pereira. "Nós, os grandes guerreiros, / entramos na casa pela porta azul. / Há um pequeno vaso de vidro à entrada, onde depositamos / um beijo, um pouco de memória. // A avenida que leva à casa já foi uma larga floresta e / nela bebíamos todas as tonalidades possíveis do cor-de-rosa. / As plantas entretanto morreram ou nasceram num outro lugar, / talvez nunca o venhamos a saber. A avenida que leva à casa é agora / um largo braço de carne que se nos estende quando as palavras sagradas. / Somente quando as palavras sagradas: este é o nosso segredo, / está nos olhos dos grandes guerreiros. [...]"
Sombra do Amor, Lisboa, 2006
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Precedido de "Amurada" e addenda ao primeiro poema de "Danças Para o Apocalipse". Tradução em castelhano de "Amurada" por Rebeca Hernández. Fotografias de Sophia Pereira. "Nós, os grandes guerreiros, / entramos na casa pela porta azul. / Há um pequeno vaso de vidro à entrada, onde depositamos / um beijo, um pouco de memória. // A avenida que leva à casa já foi uma larga floresta e / nela bebíamos todas as tonalidades possíveis do cor-de-rosa. / As plantas entretanto morreram ou nasceram num outro lugar, / talvez nunca o venhamos a saber. A avenida que leva à casa é agora / um largo braço de carne que se nos estende quando as palavras sagradas. / Somente quando as palavras sagradas: este é o nosso segredo, / está nos olhos dos grandes guerreiros. [...]"