AS JUNÇÕES
Artefacto, Lisboa, 2010
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Leitura de Nuno Dempster a As Junções no blogue A Esquerda da Vírgula. Um fragmento: "[...] Para mim tenho que HMM, talvez subconscientemente, pretende, quando assume esta agitada linguagem em que as palavras são, tantas vezes, uma a uma, imagem, ideia ou sensação, não o reconhecimento dos leitores nos poemas que escreve, mas o reconhecimento do que HMM escreve nos poemas que os leitores lêem, distanciando-os, um pouco como a célebre técnica de Brecht e muito, indo eu neste raciocínio, como expressão atonal com que, conscientemente ou não, HMM traduz o seu tempo. Não é o primeiro poeta a que associo muita da música erudita contemporânea, que testemunha esta época dissonante. [...]"